Criados e predestinados à santidade

Antes da criação do mundo já fomos escolhidos, predestinados a ter o nosso lugar e a ser herdeiros do Reino, que o Senhor virá implantar. Deus nos escolheu, por isso enviou o Seu Filho e salvou-nos pelo Sangue derramado por Ele na cruz.

O Senhor nos predestinou e nos marcou com o sinete do Seu Espírito Santo. Sinete é uma peça de metal que, colocado no fogo, torna-se ferro em brasa e é aplicado no couro do animal para marcá-lo. Fomos marcados com o sinete do Espírito. Não tem como retirar esta marca. Somos herdeiros do Reino. Herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo.

Quando enviamos algo pelo correio, colocamos o destino da encomenda. O correio ou a transportadora leva o volume para o lugar certo. Trazemos em nós não somente a inscrição, mas também a marca do Espírito Santo, com o qual fomos selados para que ninguém tenha dúvida: o nosso destino é o céu!


A todo instante o inimigo tenta nos deixar cegos, insensíveis e pensamos que isso não é bem assim. Na verdade, é o maligno que cega nossos olhos, tampa nossos ouvidos, insensibiliza nosso coração, para que não reconheçamos a maravilha que Deus fez em nós. É pela ação do Espírito Santo que o Senhor tira dos nossos olhos as vendas que causam toda essa insensibilidade, dureza e torpor.

Até hoje agimos como tolos, como crianças ingênuas. Na época da colonização do Brasil, nossos índios foram enganados pelos colonizadores que levaram o nosso ouro e as pedras preciosas, dando em troca espelhinhos e outros objetos. Os índios, ingenuamente, aceitavam estes objetos e entregavam o ouro. Não estamos agindo diferente! A cada dia entregamos para o inimigo o nosso ouro, a nossa herança de filhos de Deus.

A palavra “predestinação” já mostra que existe um destino para cada um de nós. Justamente por causa disso, a tentação continuamente nos oferece brinquedinhos, coisas que satisfazem a nossa carne, nos dão prazer, status e posição social… nos deixamos enganar pelo inimigo por pequenas coisas. Ele é mestre em nos enganar. O inimigo nos ilude fazendo-nos acreditar que somos o máximo, que somos capazes de conseguir tudo sozinhos… até mesmo nos sentirmos superiores a Deus. Infelizmente, assim como os índios foram enganados pelos colonizadores, somos enganados pelo inimigo, com “bijuterias” que nada são em comparação com a nossa herança:

“Coisas que olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (cf. 1Cor 2,9).

Somos chamados à santidade. Todos, sem exceção! É este o nosso primeiro chamado. Esta é a primeira vocação de todo batizado.

Trecho do livro


Veja também:

Na série “Especiais músicas do Monsenhor Jonas”, Ricardo Sá canta a música “Que santidade de vida” nos estúdios da WebTVCN


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