O povo havia acreditado em Jesus, mas outros do povo não haviam aceitado, seus corações não acolheram, estavam cegados pelo pecado.
Nós pensamos que o pecado é simplesmente uma desobediência às Leis de Deus, como muitos desobedecem às leis de trânsito.
Nós estamos vendo a beleza dessas palmeiras. Elas seguiram uma lei própria da natureza, impressa por Deus, desde a semeadura. E porque justamente ela seguiu a lei impressa por Deus ela é linda. Seu coração está batendo agora? Deus queira que ele esteja. Ele bate desde quando você estava na barriga de sua mãe.
O pecado é do mesmo jeito, porque a Lei de Deus não é um peso e não é uma coisinha de nada. Viver no pecado é como viver se envenenando todo dia. A gente entra para uma vida de pecado pecando.
Meus irmãos, não é à toa que a Canção Nova adotou essa metodologia que chamamos de PHN (Por hoje não).
Muitas vezes, se olhamos para os nossos pais, vemos como a rebeldia tomou conta deles. O salário do pecado é a morte. E é isso que o inimigo quer fazer, que a gente viva anestesiado, mas no pecado. Para que sem que a gente perceba ele vá nos levando à morte.
Somos cidadãos do céu. Há um lugar no céu que é só seu. O inimigo não quer que você vá para o seu lugar. Aqui não é o nosso lugar definitivo. O que adianta ter tudo neste mundo, nessa ansiedade, nesse desespero de conquistar coisas, poder, glória, fama, sucesso e depois perder a vida eterna para a qual fomos criados.
Vale passar por esse vale de lágrimas, lutando para ser de Jesus, tendo o coração aberto a Jesus, passando por todos os sofrimentos porque toda gestação e parto são dolorosos. Vamos ser dados à luz da vida eterna. Por ser eterna, ela vai durar sempre, mas será também a união de todas as coisas boas que nosso coração anseia.
Na eternidade, vamos encontrar nossos familiares queridos sim. A morte não é uma infelicidade. Infelicidade é vivermos longe de Deus, neste mundo, e o Senhor ser obrigado a vir e nós estarmos despreparados.
Se esse alguém for eu, o que vai ser de mim? O demônio quer roubar, matar e levar cada um de nós à perdição. Grande parte do povo, em Jerusalém, acreditou porque viu os milagres. A expressão bendito o que vem em Nome do Senhor só se usava para o Messias.
Terminada a procissão de ramos, há um corte na liturgia. Desde a primeira leitura, começa a se falar a respeito da morte de Jesus. Na segunda, fala que Ele foi obediente até a morte para a minha salvação, a salvação dos meus familiares, de todos.
Na hora em que a gente aceita Jesus como nosso Senhor e Salvador, deixamos de lado a nossa rebeldia, nós passamos de um lado para o outro. O príncipe deste mundo está nesse mundo só para atrapalhar. Ele devia servir o Filho de Deus, mas se rebelou.
Jesus precisou de um jumentinho para entrar em Jerusalém. Jesus disse: Eu preciso dele. Cada um de nós é e deve ser esse jumentinho para servir. Quem manda é o Senhor, não é o servo. Quem está com as rédeas na mão é o cavaleiro e não o jumentinho.
Hoje está na hora de entregarmos nossas vidas a Jesus. Nós precisamos entrar na gloria. Minha família precisa tomar posse da nossa casa sem que ninguém falte. Por isso, hoje, eu proclamo: Jesus Cristo é o Senhor. Jesus Cristo é o meu Senhor. Eu entrego a minha vida a Jesus e eu o aceito como meu Salvador.
Talvez, você ande ainda por caminhos errados. Diga no seu coração: Eu preciso de um Salvador. E eu te aceito, Jesus, como meu Salvador pessoal. Eu quis reger a minha vida com a minha cabeça, do meu jeito. Mas, hoje, eu te aceito como meu Salvador e como meu Senhor. Pega as rédeas, Senhor, e conduz-me. Quero seguir as tuas leis, os teus mandamentos que vão me levar para a vida eterna. É só com o Senhor regendo a minha vida que eu vou chegar lá.
Jesus, eu entrego as rédeas da minha vida nas tuas mãos. Eu renuncio a toda vida errada, de cegueira, de endurecimento de coração. Eu te aceito, hoje, como meu Senhor, como meu Salvador.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
:: Fotos da Missa e procissão de Ramos