“Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras, que o assistiram com as suas posses” (Lucas 8,2-3).
Joana encontrou Jesus e junto com Maria de Magdala [Madalena] vai ser discípula d’Ele. Assim como os Doze eram apóstolos de Jesus, eram discípulos de Jesus, assumidos por Ele, essas mulheres assumiram também essa vida. Essas mulheres de coração angustiado, como Joana, se tornaram discípulas. E que discípulas! Aquela mesma Joana que viveu as loucuras da corte de Herodes, que também gozou das loucuras que essa corte lhe proporcionava, que saboreou tudo aquilo e, agora, aceitou viver com muito mais gosto as penúrias, as durezas, mas sentindo grande paz, a grande alegria sendo companheira de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Senhor precisa de mulheres assim, que veem as loucuras do mundo, que, muitas vezes, até já saborearam essas loucuras, mas que se perguntam: “Onde vão parar essas loucuras? Onde vão parar os nossos filhos? Eu não posso mais ficar nesta situação! Eu preciso buscar um outro reino. Não posso ficar sendo escrava deste mundo”, e que rompam com tudo e se aventuram a ser realmente discípulas de Jesus Cristo, seguindo o Senhor com tudo, com afinco, pois não dá para viver no “meio termo”, com “um pé aqui e outro lá”, que sejam como as mulheres das Sagradas Escrituras, nessa aventura sofrida, mas linda, de caminhar com Jesus e de ser redentoras com Ele.
Jesus está convidando você para ser uma dessas mulheres. Cada uma de vocês pode dizer: Eu sou uma escolhida. Deus me escolheu para eu ser como Joana, como Maria Madalena.
O Senhor conhece a sua história e entrou na sua vida como entrou na vida delas. Ele chama você, assim como chamou essas mulheres para ser combatentes, para levar a salvação a muitos, para os que estão perto de você, seus familiares, mas não só para esses, mas para muitos.
Trecho da palestra de Monsenhor Jonas: “Mulheres no desígnio de Deus”.