Quando estamos cansados e estressados o desânimo entra também. Uma coisa puxa a outra. Parece que a própria tentação aproveita desse momento de fadiga para vir com tudo sobre a pessoa desanimada.
Você que se doa, que está à frente de um grupo de oração, intercessão, música, cura e libertação, todos os ministérios são muito desgastantes. Muitas vezes, não é nem um cansaço físico, mas um cansaço psicológico e espiritual. Não se percebe, mas estamos numa batalha espiritual e a pessoa se estressa. E o inimigo de Deus não quer que você continue nesses ministérios [de intercessão, de música, de pregação, de cura e libertação].
Eu estou revelando para você essa trama: você se cansa, aí vêm a fadiga e o desgaste e você fica estressado e o inimigo de Deus entra nessa hora com o desânimo, pois ele é traiçoeiro, entra de cheio em sua vida com esse sentimento [desânimo] e você, sem defesa, acaba ficando desanimado.
O inimigo percebe o nosso desgaste e que estamos cansados pelo trabalho apostólico e vem e traz o vírus do desânimo. Quando você mais se gastou por Deus, você fica desanimado. E porque não sabíamos que era assim, achávamos que esse desânimo era nosso. Caímos direitinho na trama do inimigo e nos entregamos a esse sentimento [desânimo].
E a insistência de Jesus é esta: que não nos entreguemos à tristeza. Não entregue sua alma à tristeza (Eclesiástico 30,22). Há muitos motivos para que os sofrimentos aconteçam, mas, justamente por isso, nós não podemos nos entregar à tristeza, não podemos nos entregar ao desânimo.
(Trecho da palestra “Apóstolos cansados” com