Hoje, para nós, a Arca da Aliança é a Jesus quis ficar na Eucaristia como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Aí Ele está presente, pobre e humilde. Não reage contra os Seus inimigos, mas aí está. E o mais importante: Ele aguarda o momento para se manifestar e tomar posse daquilo que Lhe pertence: o governo desta terra. Ele aguarda o momento para vir e governar esta humanidade, para vir e ser o Senhor da Igreja.
é também a Arca da Aliança, porque Cristo foi concebido no seu ventre. O sangue que corria nas veias de Jesus era o sangue de Maria. O sangue que foi derramado na cruz era o seu sangue. O Senhor não teve um pai humano. O único Pai de Jesus é o Pai Eterno, e Ele não tem sangue. O sangue de Jesus era só sangue de Maria e de mais ninguém. Ela O gerou no seu ventre, ela O amamentou. Não resta dúvida: ela é a Arca da Nova Aliança. Ela, que trouxe Jesus pela primeira vez, agora O está trazendo pela segunda vez. Ela está gestando o Jesus que vem, está gestando também o povo de Deus, seus filhos, para receberem esse Jesus que vem.
Todavia, há algo novo que precisamos saber e explorar: nós cristãos que recebemos a graça do batismo no
Assim como na hora em que a Arca da Aliança chegou ao acampamento os inimigos tremeram, o Senhor nos quis batizados no Espírito Santo para que o inimigo trema quando chegarmos. É preciso colocar em ação a autoridade que Deus nos dá. Não é nossa, é a autoridade do Senhor.
Aquela arca era feita de madeira especial, de acácia, bem trabalhada. Moisés mandou fazê-la seguindo à risca as prescrições de Deus. Mas era apenas um baú precioso; na realidade, precioso era o que estava dentro daquele baú: a Arca da Aliança.
A Arca da Aliança, que somos nós, é um simples baú, sem valor nenhum. Mas o que está dentro dele é muito precioso. A Trindade Santa habita em nós. O Deus vivo exerce a Sua autoridade através de nós. Aí está a grande graça: o intercessor precisa ser um cristão cheio do Espírito Santo, que vive e deixa o Espírito se mover dentro dele. O intercessor é aquele que se move para o meio.
Não é a nossa intercessão, não é a nossa oração que realiza prodígios, mas é a oração do Espírito Santo de Deus que habita e reza em nós. Não somos nós que advogamos a causa, mas é o Espírito em nós advogando a causa do Seu povo. É o Espírito Santo orando e agindo em nós com Seus dons. É Ele que atinge, cura e liberta os filhos de Deus… É o Espírito Santo em nós, em cada intercessor.
O intercessor é aquele que se move para o meio: mas é movido pelo Espírito. Quem age nele é o Espírito do Senhor. O intercessor: o grande Advogado. Deus quer que diante de você o inimigo trema, reconhecendo a presença do Espírito que reza e age em você.
Trecho do livro