Gente, o que nós fazemos é apenas entregar a nossa “flauta” (a nossa garganta) inteirinha nas mãos do Artista, que é o
É por isso que muitas pessoas dizem assim: “Ah! Mas eu não entendo!” Não entendem mesmo. E nenhum de nós entende. Até mesmo a quem ora nele, quem fala nele, dessa maneira nova. Não é um falar aos homens.
E o interessante é que nem a pessoa que está falando, que está orando em línguas, entende. E não é para entender! Porque é o Espírito Santo, em nós, orando ao Pai.
E São Paulo vai explicar, em Romanos 8, que o Espírito Santo conhece as nossas necessidades. E não só as nossas. Ele conhece as necessidades da sua casa, da sua dos seus filhos, as necessidades que você não conhece, as necessidades dos seus, as necessidades íntimas. O apóstolo dos gentios esclarece que conhecendo nossas necessidades o Espírito ora em nós de acordo com elas [nossas necessidades]. E o Espírito Santo de Deus conhece a vontade do Pai, os desejos do Pai. Os desígnios, os caminhos, os planos que o Pai tem para aquela pessoa, para aquela família, para aquela situação. Deus Pai tem uma vontade definida. E o Espírito Santo, explica São Paulo, reza de acordo com a necessidade dela e de acordo com a vontade do Pai.
Então, deixe-me dizer: é a oração infalível! Na qual não somos nós, falíveis, que estamos orando. É o Espírito Santo, que conhece as nossas necessidades e conhece a vontade do Pai, orando em nós. Você apenas cedeu a sua “flautinha” para Ele poder orar em você. E Ele ora, Ele fala, Ele suplica e agradece.
Você não imagina o valor que tem a oração em línguas. Mais do que o valor, a eficácia que tem a oração em línguas. Ela é a oração eficaz. Porque não é uma oração de homens. Embora seja uma “flauta humana”, usando o mesmo aparelho fonador (para nós falarmos humanamente: e quantas vezes nós falamos tantas coisas erradas, além de falar “abobrinha”, falamos tantas coisas ), o Espírito Santo não tem receio nenhum de tomar essa mesma “flauta”, que Deus nos deu, para Ele falar, orar e interceder por nós com “gemidos inefáveis”. “Inefáveis” porque não somos capazes de entender. É alto demais. É muito maior do que nós. […]
Mas veja: não são apenas as suas necessidades, as necessidades dos seus. Não! O Espírito conhece a necessidade da sua paróquia, da sua cidade. O Espírito Santo conhece as necessidades deste nosso
O Espírito Santo conhece as necessidades das nações. Os riscos, os perigos, os problemas. Ele conhece as necessidades da mais do que os Cardeais, mais do que se nós reuníssemos o Concílio. Ele sabe mais. Muito mais. E Ele intercede. Veja bem: quando Ele ora em nós, Ele não está pedindo apenas pelas suas necessidades não. Você se torna uma “flauta” nas mãos do Espírito Santo para orar sobre coisas que você não imagina! Quem sabe você pode estar orando por um país do qual você não sabe nem mesmo o nome. Você pode estar orando por situações internacionais, por decisões mundiais que você nem imagina, mas que o Espírito Santo precisou de você, precisou da sua voz, como o flautista precisa de uma flauta para poder tocar.
As flautas hoje nas mãos do Espírito Santo somos nós! E veja: quanto mais pessoas nós tivermos entregues ao Espírito Santo para que Ele possa orar, tanto mais eficácia e mais transformação haverá na face da terra! O mundo também anda tão mal e nesses últimos anos nós não fizemos o progresso que podíamos fazer, porque nós mesmos que recebemos, na Igreja, a graça do derramamento do Espírito Santo, que ficamos sabendo a respeito do batismo no Espírito e dos (e entre eles o dom de línguas), fomos “moles”, fomos frouxos.
Não oramos como devíamos orar. Não estamos orando em línguas o quanto deveríamos orar. Quanto tempo por dia você ora em línguas?
Trecho da pregação “Ore em línguas, Brasil!” de