Padre Jonas fala do livro que revela sua história

“Eu nunca pensei em escrever um livro sobre a minha vida, e nem mesmo pedi para que alguém o escrevesse. E com toda franqueza: Eu não tinha coragem disso, mas Deus acaba vencendo a gente. Por esta razão, eu preciso contar como é que isso acabou acontecendo”.

Inspiração

Eu estava com minha irmã, Márcia, e com meus sobrinhos e depois de uma pregação ela me disse: “Por que você não escreve um livro contando toda a sua história?” Ela viu minha cara e meu gesto e percebeu que eu rejeitava a idéia, então afirmou: “Não é por você, é pelas pessoas e por Deus, pois o Senhor fez coisas tão lindas na sua vida, que você não tem o direito de não contar isso, escrevendo. E as pessoas vão precisar tanto daquilo que você viveu, tudo o que você passou, tudo o que Deus fez na sua vida, porque também diante delas você é responsável. Você precisa contar isso em um livro”. E minhas irmãs são muito diretas assim comigo. Claro, somos irmãos. Então, vi que Deus estava naquilo.
Eu sempre faço questão de ser dócil e obediente a Ele, por isso eu acolhi a idéia.

Por que o Gabriel Chalita

Porque, como eu respondi para minha irmã, quando ela me propôs que fosse escrito um livro a respeito de minha história, ou melhor, sobre o que Deus fez na minha vida, eu acabei dizendo: “Só se alguém aceitar escrevê-lo, porque eu não tenho coragem de fazê-lo”.
Passaram-se aqueles dias, e na hora em que eu menos esperava, chegou-me um recado do Gabriel Chalita, que está com a gente na Canção Nova desde os 9 anos dele, que viu a Canção Nova nascer, crescer e, é por isso que somos tão íntimos, tão amigos. Ele mandou um recado dizendo: “Eu gostaria muito de escrever a sua vida, a sua história, só que eu preciso de sua licença para isso”. Eu comecei a agradecer, e disse: “Agora não posso negar. Se a minha irmã falou sobre isso, se o Gabriel, que é um excelente escritor, veio me pedir permissão para escrever a minha vida, a minha história, então é Deus que está querendo isso”. De modo que eu me dobrei e realmente aceitei fazê-lo. Aceitei por Deus, aceitei pelas pessoas. Então surgiu este livro: “Eu acredito em Milagres”.


Como aconteceu este livro

Eu estive com o Gabriel, na casa dele, numa conversa muito informal, e fui contando-lhe, na ordem que os pensamentos vinham, sem uma seqüência cronológica, o que foi a minha vida, desde meu nascimento, mas não fui seguindo fato por fato. Ora eu contava isso, e voltava para trás, ora ia para frente. E fui contando tudo com simplicidade, e ele foi gravando tudo. Ele teve até a atenção de ter dois gravadores, cujas tecnologias eram diferentes, para não perder nada, e, ao mesmo tempo, ele ficava no computador tomando algumas notas. E, assim, foram horas em que fui lhe contando a minha história. Daí, ele pegou todo aquele material, que era abundante, e teve a maestria de entretecer tudo. E surgiu um livro assim.
Muito mais que a minha história, é a história de Deus na minha vida. Eu posso dizer sem medo: Deus fez em mim maravilhas, do jeitinho de Nossa Senhora, o Senhor olhou para minha pobreza, para a pobreza de minha família, para a pobreza de minhas capacidades. Mas Ele olhou para mim e escolha é escolha, não é? Pois Deus escolhe quem Ele quer e não quem merece, e nem escolhe aquele que se quer fazer escolha. O Senhor acabou me escolhendo para pôr gratidão nisso tudo, e assim, surgiu a história de Deus na minha vida.

Sou um lápis na mão de Deus

Madre Teresa de Calcutá, a quem nós amamos tanto, dizia que ela era simplesmente um lápis na mão de Deus. Se ela disse isso, imagina o que eu devo dizer. Para mim, a história é de Deus, quem a escreveu foi Deus; mas, é claro: Ele precisava de um “lápis” e eu não passava de um simples “lápis”, e foi o “lápis Jonas Abib” que Ele utilizou para escrever essa história, para fazer tudo isso que hoje a gente vê. De maneira que eu sou o primeiro a dar muita, muita glória a Deus, porque se você tem uma “lapiseira” boa, ou um “lápis” bom, você pode fazer com ele boas coisas, como com o “lápis que sou eu”, e fazer o que o Senhor fez por meio de mim. Eu sou o primeiro a ficar admirado com tudo e a dar glória a Ele. E tenha certeza de que você – ao ler esse livro que agora já está escrito – vai perceber muito claramente que eu fui o agraciado. Deus, ao me utilizar como “lápis”, me agraciou muito. E, aliás, surgiu uma história bonita, não simplesmente a do livro, mas a história que Deus entreteceu, a qual pode fazer muito bem a muita gente, porque há de tudo nela: das coisas mais alegres, mais felizes, às mais dolorosas e mais sofridas. Deus foi maravilhoso, as coisas que Ele faz são sempre prodígios, são sempre milagres, então, não poderia ter outro título: “Eu acredito em milagres”.

Título

O título do livro não é meu. Gabriel guardou segredo e só quando eu fui ler o livro já escrito, é que eu pude vê-lo. Nisso, eu pensei: “Ele tem razão, porque tudo aquilo que Deus faz é prodígio, um milagre”. Talvez não seja um milagre de acordo com o conceito que a Igreja tem para declarar um. Mas, a palavra milagre vem do latim, que quer dizer justamente uma coisa maravilhosa. E eu realmente acredito em milagres, e talvez seja esse o meu merecimento: um “lápis” que acredita em milagres, e que esteve nas mãos de Deus, como disse nossa querida Madre Teresa de Calcutá.
Deus pôde, então, escrever a história, e eu vendo a história que o Senhor escreveu, e eu sendo o “lápis” que eu sou, só posso repetir verdadeiramente: “Eu acredito em milagres!”
Acredite nisso, pois, eu estou usando de toda a humildade, tudo o que Deus fez na minha vida supera as minhas capacidades. E você pode dizer: “Como é que Deus fez isso para o Senhor?” E eu respondo-lhe: “Porque Deus é contagioso e isso vai animar a muita gente, porque muitíssimos de nós sofremos deste mal, e acabamos rejeitando a nós mesmos, pois temos um sentimento de inferioridade”. Até mesmo um complexo interior muito grande, e, no fundo, não acreditamos em nós mesmos. Por esta razão, eu lhe digo: Se você não acredita em si, acredite em milagres e acredite que Deus pode fazê-los na sua vida, como os fez na minha! Sua vida pode tornar-se um milagre se você for como um “lápis” nas mãos de Deus. Deixe-O agir, deixe o Senhor fazê-los. E acredite: Também o “lápis” vai ser o mais beneficiado, mas, sobretudo, muita gente o será pela história que Deus vai escrever com você.

Eu recomendo este livro

Eu só posso recomendar este livro, não porque ele é a história de minha vida, mas porque é a história de Deus na minha vida. E, hoje, nós precisamos ver os feitos de Deus. Hoje, estamos em um mundo que não acredita em mais nada, nós estamos diante de um mundo sobre o qual Jesus disse: “Se vocês não vêem milagres, então vocês não acreditam realmente em Deus”. E posso afirmar que Ele fez em mim e na Canção Nova maravilhas, e em tudo aquilo para o que Ele me usou, Ele as fez. Deus fez prodígios, Deus fez milagres! Por isso, eu recomendo este livro. Sou mais ousado: Não adquira apenas um livro para você ler, adquira-o e dê de presente para muita gente. Muitos vão ser beneficiados, muitos vão realmente ver um Deus que age, que está muito presente, e ver um Deus que pode com pouca coisa fazer coisas grandes. Muita gente já viu a Canção Nova, por isso, muitos olham para mim e dizem que eu sou um prodígio, no sentido de que Deus pôde fazer com essa “matéria-prima”, que sou eu, o que Ele fez. Lê-lo vai fazer bem a você e a muita gente. Leia-o e o passe para outros e eles também acreditarão em milagres!

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