Proponho que você reze o ‘Terço do Perdão’, nesta Quaresma, para que alcance a graça de perdoar quantas vezes for necessário.
Nas contas pequenas:
“Eu amo e perdoo, eu perdoo e amo… (citar os nomes)”.
No fim de cada dezena, rezar o Glória e acrescentar:
Senhor Jesus, abençoe (citar o nome das pessoas que você está perdoando) e ajude-me a perdoá-las, amá-las, abençoá-las e aceitá-las como elas são.
Primeiro mistério
No primeiro mistério, peço perdão a Jesus, que orou e suou sangue no horto, porque, muitas vezes, me deixo levar pelo orgulho e egoísmo, pela vaidade e raiva.
Segundo mistério
No segundo mistério, peço perdão a Jesus, pois Ele foi açoitado na casa de Pilatos. Eu, muitas vezes, deixo-me levar pelo ciúme e pelo pecado da língua, pela inveja, autossuficiência, hipocrisia, preguiça e mentira.
Terceiro mistério
No terceiro mistério, peço perdão a Jesus, que foi coroado de espinhos. Peço perdão, porque me deixo levar pelos maus pensamentos, pelas más palavras, condenações, impurezas e infidelidades.
Quarto mistério
No quarto mistério, peço perdão a Jesus, que carregou a cruz, pois, muitas vezes, cometo pecados por falta de aceitação, por reclamar e murmurar, recusando-me a carregar a minha cruz.
Quinto mistério
No quinto mistério, peço perdão a Jesus, que foi crucificado para perdoar os meus pecados, mas eu, infelizmente, não perdoei àqueles que erraram comigo.
Senhor Jesus, do alto da cruz, o Senhor me ensinou a perdoar. Ajude-me também a amar as pessoas.
Ao fim, reze o Cântico de Maria:
“Minha alma glorifica ao Senhor,
meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
porque olhou para Sua pobre serva.
Por isso, a partir de agora,
me proclamarão bem-aventurada
todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas
Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
Sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre os que O temem.
Manifestou o poder do Seu braço.
Desconcertou os corações soberbos.
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes
e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia,
conforme prometera a nossos pais,
em favor de Abrão e de sua posteridade,
para sempre” (cf. Lc 1,46-55).
A sua parte é decidir-se por Jesus. A partir da sua decisão, a graça de Deus virá em seu socorro, dando-lhe a graça do perdão.
Está aí uma arma preciosa para nós, os valentes guerreiros do Senhor. Nenhum combatente pode dispensar essa arma: o Terço do Perdão. É preciso renová-lo sempre. Vamos viver o perdão nesta Quaresma? Abrace essa decisão.
Deus o abençoe.
Retirado do Livro ‘Combatentes no Perdão’
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