Desde o nascimento do menino Jonas, Deus já demonstrava Seu amor por ele, pois o nascimento do pequeno Jonas não foi fácil. Sua mãe, uma mulher de fé, ouviu o nome de um novo santo chamado Dom Bosco, que amava as crianças e os jovens. Ela, então,diante de um parto difícil, pediu a Dom Bosco que ajudasse seu filho a nascer e o consagrou ao santo. O menino cresceu e se tornou a alegria da família.
Naquele tempo, não havia skate, patins nem videogames. O brinquedo preferido do menino era o carrinho de rolimã. Jonas sempre foi carinhoso e gostava muito das coisas de Deus; desde pequeno ele queria ser padre. Sempre, ao voltar da Missa com sua família, o garoto gostava de celebrar a Missa em casa com seu irmão. Ele era o padre e seu irmão o coroinha.
Com 10 anos, Jonas fez sua Primeira Comunhão. Que dia esperado aquele oito de dezembro, dia da festa da Imaculada Conceição! Ele era muito presente na Igreja, e assim foi fazendo de Jesus o seu Amigo para a vida toda. O tempo foi passando. Aos 12 anos, Jonas tomou uma decisão importante: ir para o seminário.
O encarregado pelos coroinhas do Liceu Coração de Jesus, Senhor José Pinto Ferreira, deu a Jonas uma lista com as coisas que ele precisaria levar para o seminário, e o menino a entregou à sua mãe. Lá, pediam dois sacos de roupas; porém, se a mãe juntasse todas as roupas de Jonas mais as de seu irmão, não encheriam os dois sacos. Jonas ficou muito triste, porque, para ele, aquele era o fim de seu sonho. Ele chorou a noite toda.
Logo pela manhã, o menino foi contar para o Sr. José Pinto que não poderia ir para o seminário, pois eram pobres e não tinham os dois sacos de roupas usadas que pediam na lista. Foi então que o Sr. José começou a rir e a explicar que, na verdade, eram sacos vazios, para colocar as roupas usadas. Jonas foi feliz para casa começar os preparativos.
No dia de sua partida, ele despediu-se de sua mãe e de sua irmã, que era ainda bebê, e chorou. Mas ele teve coragem e seguiu seu caminho. Seu pai o levou de trem até a cidade de Lavrinhas, no interior de São Paulo, onde chegaram no fim da tarde.
O melhor presente que Jonas recebeu foi ver seu pai, um homem muito bom, mas que não ia à igreja, confessar-se, participar da Santa Missa e receber Jesus na Eucaristia.
Jonas tinha saudade de casa, mas estava feliz em servir a Deus. Tempos mais tarde, no dia 8 de dezembro de 1964, tornou-se sacerdote, um padre muito querido por todos, principalmente pelas crianças. Hoje, aos 77 anos e com os cabelos brancos, padre Jonas ainda tem um coração de menino.
Feliz Dia das Crianças!