Se o mal não desiste, nós também não podemos desistir

Irmãos, vivemos tempos em que, graças a Deus, existe um grande contraste: de um lado, o mundo rejeitando Deus; por outro, um povo que O busca.

Deus gosta de enfrentar o impossível; por isso, nos dias de hoje, Ele está realizando tantos impossíveis. Irmãos, encontramos muitas forças que parecem ser a maioria, mas não o são em comparação com aqueles que são de Deus, que dão a vida por Ele. Mas o mal faz um grande barulho! Só de saber que é sempre assim, temos a impressão de que são muitos. Eles estão contra o Senhor, querem acabar com Jesus, inventam coisas, fazem romances, filmes, quadros pornográficos com coisas santas, querendo destruir aquilo que é indestrutível.

Gamaliel, o mestre de Saulo, veio e disse: “Ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Se esse projeto é humano, vai passar por si mesmo, vai se destruir por si mesmo, mas se for de Deus, não vai destruir-se” (Atos dos Apóstolos 5,38).

Eles não conseguirão destruir a Igreja atacando a Doutrina, o Evangelho, destruindo personagens bíblicos, querendo destruir os apóstolos, pois, uma vez que a Igreja e o Evangelho são de Deus, eles não serão destruídos. Vamos sofrer muito com isso, mas o Senhor nos dará força e coragem e nos fará ousados.

O mal não desiste, por isso, nós também não podemos desistir.

“Precisamos ser curados para depois aprender a amar”, ensina monsenhor Jonas.

De onde vinha essa coragem dos apóstolos? Do grande amor que eles tinham por Jesus. Eles eram apaixonados por Jesus e estavam dispostos a dar a vida por Ele. Estavam dispostos a tudo, porque O amavam.

Você lembra que, depois da pesca milagrosa, Jesus perguntou a Simão: “Tu me amas?”. E este respondeu: “Sim, Tu sabes que eu Te amo”. Jesus repetiu a pergunta por mais duas vezes, porque queria que Pedro tivesse a certeza de que O amava, embora O tivesse negado. O Senhor precisava ter essa certeza, por isso perguntou três vezes.

Precisamos ser curados para depois aprender a amar. Nós queremos amar a Deus, mas nós queremos amar também aqueles com quem convivemos, com quem trabalhamos, os quais, muitas vezes, não conseguimos amar.

Eu quero amar-Te, Senhor! Quero muito amar os meus irmãos. Sinceramente, eu quero amar. Dá-me a graça de reconhecer que, para amar aqueles que vivem na minha casa, no meu trabalho, eu preciso ser curado de tanta coisa no meu interior que me impede de fazer isso.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

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