Nosso primeiro chamado é a santidade
O mundo necessita de uma nova geração de homens e mulheres que entreguem suas vidas com docilidade ao Espírito, à gloriosa missão de anunciar a todas as pessoas e em todos os meios e ambientes o Evangelho da salvação.
Este anúncio se dará pelo renovado empenho em viver, no nosso dia a dia, humildemente, o caminho da santidade: nossa vocação suprema.
“Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e íntegros diante dele, no amor” (Ef 1,4).
Este é o nosso primeiro chamado, nossa primeira vocação. O artista plástico recolhe o barro e trabalha com as próprias mãos. Modela-o, dando a ele a forma que quer, pinta e, por fim, leva ao forno para transformá-lo numa peça artística. É desse jeito que Deus trabalha em nós. Somos de barro, mas Ele nos toma em Suas mãos e trabalha até chegarmos à forma que Ele quer.
Assim como o artista contempla sua peça depois de pronta, Deus quer contemplar, com amor e alegria, a obra que Ele fez em nós. Sua meta é nos tornar santos e irrepreensíveis aos Seus olhos no amor.
Saiba que o bonito não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus.
É isso que o fará feliz.
Reze comigo pela sua vocação:
Vem, Espírito Santo, dá-me clareza no chamado de Deus.
Dá-me, Espírito Santo, um coração aberto à vontade de Deus, porque aí está a minha felicidade. Eu quero, Espírito Santo, assumir a minha vocação. Não quero continuar fugindo do teu chamado. Aqui estou, Espírito Santo.
Que os meus ouvidos estejam atentos somente à tua voz. Livrai-me de todas as vozes que querem colocar dúvidas em meu coração. Assim como Nossa Senhora soube ouvir a voz do Senhor e disse “sim”, eu também quero dizer o meu “sim”.
Aqui estou, Mãe. Assim como a Senhora guardou a vocação desde o meu nascimento, guarda todos os meus irmãos e irmãs, chamados ao sacerdócio, ao celibato, à vida matrimonial e à vida religiosa.
Que cada um, dentro de seu chamado, possa servir à Igreja, vivendo, a cada dia, o próprio chamado. Amém!
Trecho extraído do livro “Vocação um desafio de Amor ”, de Monsenhor Jonas Abib