O Senhor usa de misericórdia. Se esperou até agora, e ainda esperará algum tempo, é para nossa salvação, uma vez que não quer nos perder. Somos os escolhidos de Deus.
Sua Segunda Vinda se aproxima; e isso significa que, se não nos apressarmos em nossa santificação e em levar a salvação aos outros, seremos pegos de surpresa.
“Se é deste modo que tudo vai desintegrar-se, qual não deve ser o vosso empenho numa vida santa e piedosa, enquanto esperais com anseio a vinda do Dia de Deus, quando os céus em chama vão se derreter, e os elementos, consumidos pelo fogo, se fundirão? O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça” (2Pd 3,11-13).
Suponha que você vá a um jardim e, dentre uma porção de flores, escolha algumas para fazer um arranjo. As flores escolhidas por você são santas. Nós, da mesma forma, fomos escolhidos por Deus para o seu arranjo. Portanto, somos santos. Isso significa que somos bonzinhos, perfeitos? Não, mas fomos os escolhidos. E santidade é justamente isto: viver como escolhidos, como selecionados do Senhor. Os primeiros a serem salvos somos nós: como vamos salvar alguém, se precisamos ser salvos?
Diga: “Dá-me, Senhor, força; para eu ser liberto e poder libertar os meus irmãos. Que eu aprenda a orar no Espírito. Que eu seja perseverante, constante nessa oração, para que o teu poder esteja ao meu alcance!”.
Monsenhor Jonas Abib
(Trecho extraído do livro: “Caminho para a Santidade” de Monsenhor Jonas Abib)