Arrumamos tempo para tudo, menos para orar.

Muito pior do que a esterilidade física é a esterilidade espiritual de nossa fé. O pecado, o mundo, o demônio conseguiram fazer de nós homens e mulheres estéreis na fé e na confiança em Deus.

É preciso – como Ana (cf. I Samuel 1,10.12-17) – derramar nosso coração diante do Senhor.

Infelizmente, somos homens e mulheres de pouca fé; gastamos um pouquinho de energia para pedir e já desanimamos. Dizemos que é impossível alcançar a graça e o milagre de que necessitamos e “entregamos os pontos”. Rezamos um pouquinho, e com isso, achamos que já rezamos muito. Arrumamos tempo para tudo, menos para orar e adorar nosso Deus. É como numa corrida: o corredor precisa ter força nas pernas não somente na descida; ele precisa continuar com firmeza e agilidade no mesmo ritmo também na subida e na reta. Vence aquele que não arrefece e conserva o ritmo até a chegada.

Todo cristão precisa dessa firmeza. O mundo tornou-se um deserto de fé e de amor. Por isso, o Senhor quer nos devolver a fecundidade da fé que foi esterilizada pelo sistema desse mundo e pela tentação.

«Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus» (Padre Pio de Pietrelcina).

Rezemos, irmãos, com fé, esperança e amor, pois o nosso milagre está próximo e a nosso alcance. Para isso, o Senhor nos dá uma graça extraordinária: o derramamento do Espírito Santo. Peçam-no sobre os seus e sobre vocês.

Peçam esta graça ao Senhor:

Senhor, eu preciso ser uma pessoa de fé. Preciso orar sem cessar, com fé e perseverança. Preciso orar diante do impossível sabendo que nada é impossível para Ti e tudo é possível ao que crê. Senhor, eu renuncio a toda incredulidade e impiedade. Liberta-me pelo teu Espírito; não posso e não quero permanecer estéril. Preciso desse milagre. Pelo teu Espírito Santo, renova-me e restaura-me. Amém.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib

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