Aspiremos às manifestações espirituais

O Senhor está à porta. Ele está muito perto, muito perto mesmo. Claro que, para Deus, mil anos são como um dia, e um dia é como mil anos. Por isso é que se faz necessário que estejamos suficientemente convertidos. E enquanto aguardamos a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo, precisamos dos dons do Espírito para a nossa transformação pessoal. A noiva precisa estar preparada para quando o esposo chegar. A noiva é a Igreja, a noiva somos nós, reunidos hoje. A noiva não é uma pessoa, a noiva é um corpo. A noiva somos nós que fomos trazidos da rua para a sala do banquete. Deus foi nos buscar nas encruzilhadas da vida e nos trouxe para a sala do banquete da festa do seu Filho, que está para chegar. Somos a noiva aguardando o esposo.

Há ainda muitos irmãos na rua. Somos enviados a buscá-los; este é o nosso trabalho: ir e voltar. Estamos na sala, já temos um lugar garantido. Nosso trabalho é ir e voltar, trazendo irmãos para a sala do banquete, para que todos aqueles que são do Senhor e querem aceitar o convite d’Ele venham. Façamos esse trabalho por nossos irmãos machucados e feridos, amarrados, presos, escravizados pelo inimigo. Escravizados a todo tipo de pecado, vícios e prisões. Prisões da mente, dos corações, da incredulidade. Para que eles possam vir são necessários os dons, e todos os dons do Espírito Santo. Os dons são ferramentas com as quais libertaremos nosso irmão.

Os dons são ferramentas. Na nossa própria casa há gente morrendo de sede, sede de Deus. Gente morrendo de fome, fome de Deus. Gente, dentro de sua casa, que talvez durma na sua própria cama. Que dorme junto com você, mas está morrendo de fome, de sede do Senhor. Nós não podemos negar ajuda a esses irmãos. Você não pode negar a seu marido, esposa, filhos, aos seus pais, a sua mãe, o poder do Espírito Santo; eles necessitam d’Ele.

Não nos será possível livrar nossos irmãos só com o nosso trabalho, nem com a nossa exortação. Se não for pelo poder do Espírito Santo, por meio dos dons do Espírito, não o conseguiremos. No capítulo 12 da Primeira Epístola aos Coríntios, São Paulo vai falar claramente a respeito dos dons. Uma vez que não faltava dom algum àquela comunidade, era possível falar sobre eles: “A respeito das manifestações do Espírito, eu não quero, irmãos, que fiqueis na ignorância” (1 Coríntios 12,1).

Eles já tinham os dons espirituais, mas era preciso que os conhecessem. No capítulo 14, São Paulo insiste: “Procurai o amor; aspirai às manifestações espirituais, sobretudo à profecia” (1 Coríntios 14,1).

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

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