Deus é o centro e não nós!

Muitas pessoas não se animam a casar-se por medo do futuro. Acham que se não tiverem o necessário, a segurança de uma casa, mobília, eletrodomésticos e até mesmo um carro, não conseguirão se casar e ser felizes. Há pessoas que já se casaram, mas não têm filhos por medo de não ter dinheiro suficiente para a gestação e para o parto do bebê. Pensam no futuro da criança neste mundo cheio de dificuldades e ficam apavoradas… Deus diz a essas pessoas que a solução é Seu Amor, Seu coração de Pai. Ele cuida de sua vida, de sua saúde, de seu presente e futuro, de seu casamento, de seus filhos, netos, de seu emprego, curso, de tudo…

Hoje os homens construíram um sistema muito pior do que o sistema geocêntrico: o sistema egocêntrico: a pessoa é o centro e tudo se volta para ela. Qual a causa de tudo isso? O príncipe deste mundo [maligno] inoculou seu veneno em nossos corações. Ele quer ser o centro de tudo, quer destronar Jesus, o Filho de Deus, para ser o centro de tudo. Esse veneno, que foi injetado em nosso interior, faz com que queiramos ser o centro de tudo. Com essa mentalidade, acreditamos que tudo está a nosso serviço, até o Todo-poderoso acaba se tornando nosso servidor.

Deus é o centro e não nós! Deus é o centro e não as nossas necessidades. Eu procuro o Senhor por causa d’Ele; não posso procurá-Lo por causa de meu interesse, de minha saúde, de minha paz e felicidade! Enquanto agirmos assim, estaremos no sistema do mundo, do “homem velho”, do egoísmo, do príncipe deste mundo e nada dará certo.

A solução está numa preciosíssima passagem do Evangelho, parte do Sermão da Montanha: “Procurai primeiro o Reino e a justiça de Deus, e tudo isso vos será dado por acréscimo” (Mateus 6,33). Procurar primeiro o Reino e a justiça de Deus é querer o Senhor em primeiro lugar. É centralizar-se n’Ele. É buscá-Lo não porque precisamos de saúde, de dinheiro, de garantia e prosperidade, mas porque Deus é Deus e merece ser amado, obedecido e adorado por Si mesmo. Deus é Deus e nós devemos ser adoradores.

O que somos e o que temos é do Senhor, assim como a luz da lua vem do sol. Se O tiramos de nossa vida, tudo começa a ficar complicado. Mas compreenda: não é que o Senhor nos castigue, é que dependemos profundamente d’Ele para tudo.

Você já entendeu, é uma questão de decisão: ou estamos no sistema de César, o sistema deste mundo, ou estamos no Sistema de Deus. Não se esqueça: César é inclemente, não tem piedade, se continuar a servi-lo, você será sempre seu escravo. É preciso decidir-se por Deus, Seu Reino e Sua justiça, que não é a justiça deste mundo.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

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