Meu sacerdócio é de Deus, é do povo

Fidelidade é uma obrigação. Eu posso dizer que o meu sacerdócio é uma graça total de Deus. Eu nem teria condições de ser padre, primeiro pela pobreza da minha família, segundo pela doença que eu tive às vésperas da minha ordenação, o que vem provar que eu sou padre só pela vontade de Deus. Portanto, ser fiel era uma obrigação da minha parte. Eu sou imensamente grato a Deus! Corresponder é apenas responder com gratidão àquilo que Deus me deu. Meu sacerdócio não é meu, é do Senhor, é do povo. Quando eu tiver feito tudo o que tiver para fazer ou puder fazer, eu direi: “Eu sou um servo como qualquer outro. Fiz aquilo que devia fazer!”

Tudo é um presente de Deus! E, ao mesmo tempo, eu estou tendo a alegria de ter cumprido o meu dever. Um sacerdote é, antes de tudo, um multiplicador, e Deus me deu essa graça. Eu multipliquei evangelização, eu multipliquei músicas, eu multipliquei seminaristas e padres, eu multipliquei pessoas que foram evangelizadas e que estão ocupando lugares de prestígio, lugares de decisão na sociedade. É um marco para mim: eu apenas cumpri o meu dever. Eu preciso continuar fazendo e agora multiplicando muito mais. Deus diz que não quer apenas multiplicação, agora eu tenho que elevar à potência… à segunda potência, à terceira potência… Eu quero multiplicar para apressarmos a vinda de Jesus Cristo!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

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