No corpo de uma fundação, de uma família, para que ela tenha vida e vida em abundância, é imprescindível que todos se conheçam, se acolham e se assumam no que são, cooperem entre si para que cada um seja o que é e desenvolva seus talentos para o bem de todos. É a isso que podemos chamar amor do corpo.
Ele não se imprime tanto na sensibilidade, mas na vontade, e se traduz por uma responsabilidade crescente de se conhecer, acolher, assumir e cooperar na realização do que cada um é na família e para a família. Essa atitude gera em nós abertura gratuita, deixando de lado os julgamentos, aumentando a alegria pelo ser e pela vida do outro. E isso tudo gera amor. Amor genuíno, verdadeiro, que vai muito além da sensibilidade, embora possa também atingi-la; e é bom que a atinja e vá além; e ultrapasse-a.
Esse é o amor que Cristo nos ensinou, um amor incondicional que não leva em conta o que a pessoa faz, mas o que ela é. Ela é membro do mesmo corpo. Ela é família.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib