Não podemos ignorar a guerra que vivemos. O inimigo de Deus tem sido agressivo; seu objetivo é arrancar-nos das mãos do Senhor. Para isso, o maligno tem utilizado meios desleais e entrado em nossas casas para roubar nossos filhos. A violência é uma das grandes consequências disso.
A violência que existe no mundo não é apenas externa, com crimes e mortes: a violência está em nossos lares. O inimigo está atacando com tudo, como os soldados de Herodes, no tempo de Jesus, entravam nas casas e matavam crianças com menos de 2 anos, arrancando-as dos braços de suas mães. É dessa violência de que estamos falando. Trata-se de matança de inocentes. Nossos filhos têm sido raptados de nós e exterminados em nossa frente… e não sabemos o que fazer.
Certa vez, construímos uma parede que iria servir de arrimo, reforçando-a com bastante cimento e ferragens. Um dia, terminado o horário de serviço, os pedreiros foram embora, e vieram as crianças!… Fizeram tanta bagunça que, por pouco, não puseram o muro abaixo! Quase perdemos um dia inteiro de serviço. É essa brincadeira que o mundo está fazendo conosco! Você constrói a vida inteira, com lágrimas, com suor e dor; constrói um casamento, uma família, um lar e, de repente, vem o mundo e, na brincadeira, põe tudo a perder.
É um mundo terrivelmente agressivo! Por isso, não podemos usar um método qualquer para resgatar os nossos. Então, o que fazer?
Pais e mães, filhos e filhas, esta deve ser nossa posição: é urgente defender nosso lar. Diante da violência de que somos vítimas, assumimos o que o Senhor nos diz: Não pelo poder, nem pela força, mas por meu Espírito, é que se fará esta obra. A reconstrução da sua família vai se fazer pelo Espírito Santo de Deus, eu diria até: vai se fazer pela violência do Espírito.
Somos os reconstrutores de nossas casas; trabalhando com ferramentas numa das mãos e com armas na outra, porque o inimigo de Deus está constantemente tentando destruir o que ainda está em construção. Até hoje tentamos reconstruir, o maligno vem e destrói. Não podemos permitir isso! É preciso estar constantemente construindo com ferramentas e defendendo com armas, armas espirituais!
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib