“Vigia esperando a aurora, qual noiva esperando o amor, é assim que o servo espera a vinda do seu Senhor”. É assim que temos de ser.
Toda mulher judia quer muito ser mãe e Ana era estéril. Ela clamou a Deus para que Ele lhe concedesse um filho (cf. 1Samuel 1,1-28). Hoje, de maneira especial, Deus quer falar a todas as mulheres, que estão como esta grande serva de Deus: aflitas. A toda mãe, a toda esposa.
Reze comigo, como ela clamou a Deus: “Eu derramo minha alma diante do Senhor” (I Samuel 1-15b).
Minha irmã, não sei qual é o seu sofrimento; se é o casamento ou os filhos, não sei a razão de sua dor. Grandes e muitas são as causas, por isso faça como Ana: “Derrame sua alma diante do Senhor”. O Senhor é incapaz de ver uma mãe de coração aflito e não ouvir sua oração.
Fazemos tantas coisas, mas não derramamos nossa alma diante de Deus digo isso também para você, homem. A vida nos ensina a fazer o contrário, nos ensina a “encher a cara” e a não “derramar a alma diante do Senhor”. Saiba que o Sacramento do Matrimônio é uma consagração, assim como nós, sacerdotes, nos consagramos a Deus. “Tudo o que ligares na terra será ligado céu”. Peça a Deus do jeito de Ana, que ficou o dia inteirinho clamando ao Senhor. Faça isso!
Nós estamos perdemos nossas famílias porque não estamos derramando nossa alma diante do Senhor. Estamos perdendo nossos fiéis pelo mesmo motivo, porque nós, padres, não estamos derramando nossa alma diante de Deus. Não pare em sua aflição, mas se derrame na presença d’Ele!
O Senhor é incapaz de ouvir um homem, uma mulher de coração aflito e não ouvir sua oração.
seu irmão,
Padre Jonas Abib