Parece que me foi confiada a pregação ‘Levantai-vos do vosso abatimento’. É uma ordem. É o Senhor nos dizendo: “Levante-se, meu filho, do seu abatimento”. Logo percebi que esse tipo de pregação estava ligado com aquela Palavra que a RCC recebeu no ano de preparação dos 40 anos do derramamento do Espírito Santo.
‘Judas e seus irmãos viram que a situação era grave e que as forças inimigas acampavam dentro de suas fronteiras. Sabendo também como o rei havia ordenado de tratar o povo para destruí-lo e exterminá-lo, disseram uns aos outros: Levantemos nossa pátria de seu abatimento e lutemos por nosso povo e nossa religião’ (I Macabeus 3,42-43).
Você precisa realizar essa ordem do Senhor, porque, em primeiro lugar, precisamos ser levantados. O que acontece conosco é o que aconteceu com aquele jovem citado no Evangelho (cf. Lc 7,11-17), que estava sendo levado para ser enterrado. Sua mãe era viúva. Jesus chega, toca no esquife o que era proibido e ordena ao jovem: ‘Eu te ordeno, levanta-te!’
Hoje, o Senhor está dizendo para cada um de nós: ‘Meu jovem, meu eleito, meu amado, meu escolhido, levante-se dos seus abatimentos, porque tenho um número grande de pessoas neste país e neste mundo que precisam de você’.
O que é possível, não precisa de fé. A fé é, justamente, a certeza de coisas que ainda não existem.
O Brasil está neste caos político, econômico, na área de saúde e também da religião. É só olhar a “parafernália de religiões”, de seitas e de grupos religiosos que existem. Eles estão aí como um grande supermercado ou como vendedores ambulantes: “vendendo” religião. Estão fazendo isso com o Evangelho na nossa “cara”.
É preciso que digamos uns aos outros o que está no versículo 43, de I Macabeus 3: “Levantemos nossa pátria de seu abatimento e lutemos por nosso povo e nossa religião”. Meus irmãos, o Senhor nos dá uma ordem para que lutemos pela nossa pátria e pelo povo, pela nossa religião, pelo cristianismo, pelo catolicismo. Por isso é preciso que cada um se levante.
“Para o Deus do céu não há diferença entre a salvação de uma multidão e de um punhado de homens, porque a vitória no combate não depende do número, mas da força que desce do céu (I Macabeus 3,18-19).
Tenhamos a certeza: a Força do Céu está descendo. Muitos acontecimentos estão comprovando isso. A vinda do Papa Bento XVI ao Brasil e o que ele tem dito do que viu aqui. É a Igreja com toda autoridade, olhando com olhos de esperança para aquilo que o Espírito Santo está suscitando de “novo”.
“Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?” (Isaías 43,18).
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova