A morte é apenas uma passagem para quem foi gestado em Deus para o céu
Muitos dizem: ”Eu sou cristão, mas não sou exagerado nem quero ser fanático. Eu creio em Deus, rezo de manhã e de noite”. Meu irmão, é preciso saber que ser cristão, porque não há uma coluna do meio. Se’de, ou como nosso querido e saudoso padre Léo dizia “cristianismo light“, é pior do que estar fora dos caminhos de Deus.
Quando estamos fora dos planos de Deus, é mais fácil sermos atingidos e trazidos de volta por Ele. Mas quando somos light é mais difícil, porque nos consideramos pessoas boas. Dessa forma, nossa vida não é a de um cidadão do Céu, mas sim de quem está vivendo na terra.
Foto: Arquivo CN
Nós estamos nesta terra, no tempo que Deus nos dá, mas só há este tempo para que seja gerado em nós o homem novo, a mulher nova à imagem e semelhança do Pai.
Quantas crianças, infelizmente, não são geradas completinhas no ventre de sua mãe… É uma tristeza! Agora, imagine a tristeza de Deus! Estamos aqui para sermos gestados, para que, ao fim da nossa vida, o homem novo e a mulher nova estejam completamente formados.
A morte é apenas uma passagem para quem foi gestado em Deus. Na hora da morte, Jesus faz de tudo para não nos perder. Por isso, também não podemos nos perder. Este tempo na terra é de gestação, pois nossa morte será um salto para os braços de Jesus. É Ele quem nos levará ao Pai.
O Pai e o Espírito Santo vão vibrar, porque chegamos à meta, que é o Céu! Chegamos aos braços do Pai, de Jesus e do Espírito Santo para viver por toda a eternidade.
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São João, na sua Primeira Carta, afirma: “Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro jaz sob o poder do maligno” (João 5,19). Sabemos que somos de Deus, e essa é a nossa diferença.
É hora do resgate
Hoje, somos do Senhor, e Ele nos encarrega de sermos instrumentos d’Ele na salvação. Há muita gente no fundo do poço, por isso precisamos ser a corda, o balde que resgatará aqueles que ainda jazem sob o poder do maligno. Como Jesus, temos uma ânsia dentro de nós para colaborarmos com o resgate dessas pessoas; e resgatar exige luta e esforço, é arriscar a própria vida. Nós que estamos com Deus, somos salva-vidas, tropas de resgate.
Diga comigo: Eu sou salva-vidas, porque é vontade de Deus e minha que assim
eu seja. Não há como o salva-vidas deixar de expor sua vida para salvar a dos outros.
A nossa vida deve ser de uma tropa de resgate. Desculpe-me, mas se você não vive assim, é um cristão de meia-tigela. O próprio Jesus diz isso no livro do Apocalipse 3,15-16. O cristão de meia-tigela causa náuseas a Jesus, porque não foi para isso que Ele nos deu Seu próprio Sangue.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova