O direito de ser diferente (+ áudio)

É proibido ser diferente? Claro que não! Pelo contrário, é preciso, é dever, é necessidade sê-lo. Deus quer e você pode ser diferente. Jesus disse: “Vós sois o sal da terra” (Mateus 5: 13a). Não devemos ser “sal insosso”, um eterno mais ou menos, ora sim, ora não. O Senhor está colocando diante de nossos olhos que nós somos o sal da terra e coloca também em paralelo: “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14a). Jesus está fazendo uma afirmação, porque fomos batizados e o Espírito Santo está em nós e é Ele quem nos dá “salinidade”.

Meus irmãos, como a humanidade está precisando de “sal”! O Evangelho não está falando apenas do sal que salga, mas que também conserva, porque o mundo de hoje está se decompondo. Chamaram a minha atenção para as propagandas do Dia dos Namorados que as outras televisões estão fazendo: são as maiores imoralidades, são apelativas ao extremo. Isso é um sinal muito claro de que, infelizmente, o mundo está se decompondo. E quem é o “sal” para este mundo? São os cristãos, porque o Espírito Santo está em nós como em um templo, Ele se faz um conosco. “Ser sal” é uma necessidade, pois os jovens e os adultos, – que vivem diante dessa situação lamentável – estão, mesmo sem saber, gritando por esse “sal”.

Meus irmãos, como a humanidade está precisando de sal! O Evangelho não está falando apenas do sal que salga, mas que também conserva, porque o mundo de hoje está se decompondo. Chamaram a minha atenção para as propagandas do dia dos namorados que as outras televisões estão fazendo, são as maiores imoralidades, são apelativas ao último ponto. Isso é um sinal muito claro de que, infelizmente, o mundo está se decompondo. E quem é o sal para este mundo? São os cristãos, porque o Espírito Santo está em nós como em um templo, Ele faz um conosco. Ser sal é uma necessidade, pois os jovens e os adultos que vivem diante dessa situação lamentável estão, mesmo sem saber, gritando pelo sal.

No domingo, em São Paulo, houve uma passeata falando do orgulho de ser, mas na verdade aquilo era um clamor, pois no fundo eles não estão satisfeitos, não estão felizes com a própria situação. Aliás, nós somos este “sal” para estar diante dos homens, do mundo e da sociedade como diferentes. O sal é diferente e pela salinidade dele incomoda, mas é necessário. As pessoas estão precisando de sal para as suas feridas.

Nós somos obrigados, segundo Jesus, a ser diferentes; não podemos ter medo de remar contra a correnteza. Se somos sal, temos de sê-lo para valer. Nós precisamos ser consagrados, não podemos ser eternos “mais ou menos”. Embora doa, as feridas da nossa sociedade estão clamando por ele [sal]. É um direito seu ser diferente. O mundo precisa ver e sentir que nós somos diferentes.

“Eu sou sal, não porque quero, mas porque Deus o quer. Deus quer e eu também quero. Eu posso e vou ser ‘sal’. Incomode o que incomodar, eu tenho o direito de ser diferente. Eu vou ser ‘sal’ neste mundo”.

Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus” (cf. Mt 5:14-16).

Quem reflete essa luz somos nós, mas, na verdade, quem ilumina é o Espírito Santo que está em nosso interior, e nós, como lâmpadas, iluminamos. Se o mundo hoje está se decompondo, ele também está em trevas. O povo se perde por ignorância, porque aqueles que devem ensinar, não o fazem. Aqueles que devem brilhar, não estão brilhando. Quantos estão em caminhos errados porque não foram evangelizados e porque não houve alguém que tivesse a coragem de lhes ensinar o certo, de forma, que estão sempre em “cima do muro”, são “sim e não” ao mesmo tempo. Jesus nos ensina que: “Os ensinamentos que vos transmitimos não é ‘sim e não’, pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós pregamos é somente ‘sim’ (cf. II Coríntios 1:19).

A doutrina, que nós pregamos, é a verdade da Igreja, do Evangelho e de Jesus, e não as nossas opiniões, as nossas conjecturas.

Aqui estão retratadas as palavras do Papa Bento XVI sobre o que ele tem insistido, pois isso é relativismo, ou seja: “é e não é”; “é, mas não é bem assim”; “Deus mandou assim, mas não é bem assim, há uma explicação para isso”. Não, gente, o que é, é! Nós devemos assumir essa Palavra; o Jesus Cristo, e a doutrina, que pregamos, é a verdade da Igreja, do Evangelho e de Jesus, e não as nossas opiniões, as nossas conjecturas. Isso começa com os ensinamentos do Papa.

O com jeito, com pedagogia. Se o exemplo começa com o Papa, todo cristão só pode pregar aquilo que a Igreja prega, só pode mostrar a verdade que a Igreja anuncia.

“Senhor, hoje, a Sua Palavra está nos interpelando. Ele nos diz: ‘Vós sois sal’ e nós precisamos ser. Embora nos custe e precisemos remar contra a correnteza, nós vamos ser ‘sal’, vamos ser aquilo que o Espírito Santo quer. O Senhor também diz: ‘Vós sois luz’ e essa luz em nós é o Espírito Santo incandescente dentro de nós para que os demais vejam Deus em nós e O conheçam, e assim, conheçam a Sua verdade.

Senhor, eu imponho as minhas mãos e peço por todos os meus irmãos, porque eles têm boa vontade e querem ser diferentes. Que eles tenham coragem de usar do direito de ser diferentes para poder salvar e curar. Que o Espírito Santo, que já está tocando em cada um desses meus irmãos, faça com que ‘queiram’ e ‘sejam’, porque o sal e a luz são vós, Senhor. Eu quero ser o Seu sal, eu quero ser a Sua luz”.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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