Letícia Barbosa
Da Redação
Fundador da Comunidade Canção Nova reflete sobre a importância de uma vida de oração e intimidade com Deus na eficácia do trabalho de evangelização.
Acontece na cidade de Aparecida (SP) o Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) de 2015. O segundo dia do evento, nesta sexta-feira, 23, contou com a Celebração Eucarística presidida pelo fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib.
Monsenhor Jonas Abib. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Antes de iniciar a Santa Missa, o sacerdote destacou a importância da Igreja Católica viver em unidade diante de sua diversidade de movimentos. Ao refletir sobre o Evangelho do dia, ele ressaltou que o fiel deve exercer o ministério que lhe foi concedido por Deus com amor, entusiasmo e zelo.
“O ministério que você exerce é uma escolha, eu digo mais: nosso encontro pessoal com Jesus foi uma escolha. Ele chamou você inclusive pelo nome”, destacou o monsenhor, ao recordar que, assim como Cristo chamou os doze apóstolos a anunciarem a Boa Nova ao mundo, Ele também chama a cada um de nós a exercer trabalhos de evangelização.
“O ministério que você exerce é um desígnio de Deus com todo o peso da palavra ‘desígnio’. Por essa razão, nós só podemos exercer o ministério que o Senhor nos confiou com todo zelo, entrega, entusiasmo, vida e amor”, reforçou o presbítero.
O presidente da Celebração Eucarística lembrou que, quando estava prestes a ser ordenado diácono, sentiu que Deus desejava lhe conceder o ministério da Palavra, o qual, apesar de ser um trabalho de grande responsabilidade, o aceitou, sem hesitar, por ser uma missão dada pelo Senhor.
“São 51 anos que eu venho vivendo essa graça e não faço nada mais do que minha obrigação. É preciso abraçar seu ministério porque ele é um desígnio pessoal [de Deus a você]”, reiterou monsenhor.
“O ministério que você exerce é um desígnio de Deus com todo o peso da palavra ‘desígnio’, afirma monsenhor Jonas. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
No decorrer de sua homilia, monsenhor Jonas exortou os presentes a exercerem o ministério para o qual foram chamados com toda “alma e coração”. “O nosso povo está ‘a pé’ e precisa de ministros, de pessoas que realmente ministrem esse povo com os muitos ministérios que o Senhor nos confiou. Abrace seu ministério e exerça-o!”, convidou o sacerdote.
Para que o ministério seja eficaz e seja instrumento de conversão na vida de outras pessoas, esse servo de Deus convocou todos a “gastarem” o tempo na presença do Criador, afirmando que, do contrário, o trabalho de evangelização será vazio e não produzirá frutos.
“Meu irmão e minha irmã, fiquem com o Senhor, gastem tempo ficando com o Senhor. Não sou um exemplo, mas, graças a Deus, além de orar no mínimo em quatro momentos do dia, à tarde eu faço meu momento de adoração a Jesus Sacramentado”, partilhou o fundador dessa obra de Deus.
Monsenhor Jonas Abib disse que a união entre o Espírito Santo e o ministro de Deus deve ser tão intensa “a ponto de não se saber quem está exercendo o ministério”.
“Chega de ver gente exercendo o ministério de maneira pacata e sem vida! Chega! Os ministérios do Espírito Santo merecem ser exercidos com entusiasmo, força e dinamismo”, enfatizou.
E convidou todos a pedirem a Deus que reinflame seu ministério para que o exerçam de maneira eficaz.
“Meu irmão e minha irma, é preciso dar a vida pelo ministério, gastar a vida pelo ministério. Precisamos ter arrojo. Da nossa saúde o Senhor cuida. O Senhor merece que eu e você demos a vida pelo ministério que Ele confiou a nós. Abra-se para que seu ministério seja exercido onde, quando e como o Senhor quiser”.
E concluiu pedindo que as pessoas não tenham medo de sofrer pelo Evangelho. “Aguente firme, meu filho! Aguente firme, minha filha! O Senhor está dizendo hoje a você: ‘Sofre comigo pelo Evangelho’. O poder de Deus está com você!’”, finalizou o sacerdote.
Monsenhor Jonas Abib fala sobre a RCC
Monsenhor Jonas testemunhou sua experiência com a Renovação Carismática Católica e destacou que a Comunidade Canção Nova é um dos frutos desse movimento eclesial. Ouça a entrevista: