Os apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo, viviam na expectativa da vinda do Reino de Deus, o que impulsionou a Igreja Primitiva, dando força, coragem e ânimo para evangelizar com dinamismo e contínua urgência.
Eles viviam a iminência da vinda do Reino de Deus. Por isso, Deus pôde realizar grandes maravilhas nessa fase da Igreja. Os apóstolos não imaginavam que fossem necessários tantos séculos nem sabiam da existência de outros continentes. Não sabiam também que Deus teria muitos filhos e filhas, que somos nós, que seriam escolhidos e tinham lugar no seu Reino. Para isso era preciso tempo: daquela época aos dias de hoje. Leia o trecho abaixo do Evangelho de São Lucas:
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.”
E Jesus contou-lhes uma parábola:
“Olhai a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, basta olhá-las para saber que o verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade vos digo: esta geração não passará antes que tudo aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” (Lc 21,25-33).
É como se Jesus falasse: “Eu vim, plantei e reguei com o meu sangue a semente do Reino de Deus nesta terra: agora é uma questão de tempo. Quando esses acontecimentos se produzirem, erguei-vos e levantai a cabeça, pois a vossa libertação está próxima”.
Será a nossa libertação! Em primeiro lugar, o Senhor limpará a face da Terra. Ele não suporta mais ver o mundo como está. E assim como Jesus entrou triunfante em Jerusalém, Ele também entrará triunfante neste mundo e estabelecerá aqui seu Reino.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro “Céus novos e uma terra nova” do monsenhor Jonas Abib