Somos discípulos de Jesus Cristo, Aquele que viveu a pobreza na sua plenitude ( Fil. 2,6-11 e Mc 14, 22-24). Para seguir ao Mestre, somos chamados à mesma vivência radical de pobreza. Este é o chamado contínuo a todo cristão: a pobreza radical, explicada nos textos bíblicos citados. Jesus não apenas foi pobre materialmente, pois não apenas se despojou dos bens, mas foi até a raiz da pobreza. Embora, fosse Deus, em tudo igual ao Pai, despojou-se de si mesmo ao assumir nossa condição humana e não viveu para si, mas para Deus Pai, para os outros e para os desígnios divinos.
Ele não fazia a Sua vontade, mas a vontade do Pai. E foi até às últimas conseqüências da Sua obediência numa entrega total ( Fil. 2). Não nos deu apenas coisas, mas Se deu a Si mesmo ( Mc 14,22-24).
É desta radicalidade que se fala aqui. Porque somos discípulos de Jesus, somos chamados a esta pobreza. Não nos pertencemos, pois somos d’Aquele que nos chamou. Não vivemos para nós mesmos, mas para Deus e, por conseqüência disso, para aqueles a quem Ele nos destinou.
Seu irmão,
Padre Jonas Abib