A adoração é a oração em que nos despojamos totalmente para Deus. Nós O adoramos não por interesse. Simplesmente nos lançamos n’Ele sem pensar em nada. Por isso, para mim, a oração em línguas é a melhor forma de adoração, porque não há a interferência dos nossos pensamentos, desejos e das nossas palavras.
Muitas pessoas não entendem a oração em línguas. Quem não nada, não entende de natação. Quem não adentra em Deus na experiência dos dons carismáticos, não entende a oração em línguas. Depois que você começar a praticar, verá a facilidade que é cantar em línguas. Esse canto nos leva como uma seta ao coração de Deus, porque é inspirado pelo Espírito Santo que nos impulsiona.
Eu era uma criança peralta e costumava acertar um favo de mel com uma seta somente para ver as abelhas desesperadas. Era bonito, porque, no desespero, as abelhas faziam cair gotas de mel de cima da árvore. A oração, quanto mais despojada for, projetará você no favo do coração de Deus, e de lá sairão gotas de mel. Uma seta que atinge um favo fica presa e se torna doce como o mel que a envolve. É isso que a adoração quer fazer em você, por isso ela nos diviniza. O mel de Deus vai penetrando em nós. Ele quer nos divinizar.
A adoração é uma oração totalmente despojada em que não me aproximo de Deus somente para dizer aquilo de que preciso. Tenho necessidades reais, posso até mesmo estar com problemas e doenças graves, meu país pode estar em crise, mas não vou até Ele para isso. Eu simplesmente me atiro nos braços de Deus. É por aí que eu ganho. Se você não se despojar, nada irá ganhar.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro “Agora meus olhos Te viram!” do monsenhor Jonas Abib